"...mas eu não sabia que era índio..."
Os acontecimentos suscitados por
essas imagens revelam os ecos de uma mentalidade engendrada nos últimos séculos
antes de cristo e que reverbera, com outros timbres, até os nossos dias. E encontram na Era da Expansão marítima o seu tom mais fúnebre. Quaisquer que sejam os
resquícios de humanidade, estes se encontram reprimidos pela atroz convicção de
que religiosa e culturalmente “o outro não sou eu”. Permitindo-se os europeus o
massacre físico e cultural de incontáveis seres humanos. Contudo o fatídico só
nos mostra da pior perspectiva que o que precede o olhar é cego. E cegamente consentimos
prosseguir nesta história...




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